O fenômeno da radioatividade chamou a atenção de inúmeros cientistas. Dentre eles podemos destacar alguns colaboradores para a descoberta da radioatividade, o francês Henri Becquerel, a polonesa Marie Sklodowsha Curie, Ernest Rutherford e Paul Villard.
Podemos dizer que tudo começou quando em 1896, o francês Henri Becquerel constatou que um composto de urânio apresentava uma interessante característica de causar uma mancha numa chapa fotográfica mesmo no escuro. Acidentalmente, ele descobriu que tal substancia emitia raios, capaz de atravessar o papel, semelhantes ao raio x descobertos por Wilhelm Röntgen em 1895.
Anos seguintes Becquerel sugeriu a sua aluna de doutorado, a polonesa Marie Curie, que estudasse um minério de urânio chamado Pechblenda. Esse minério apresentava uma quantidade de radiação consideravelmente maior que os demais minérios já estudos. Em 1898 ela percebeu que alem do urânio, o tório também emitia misteriosos raios. Então começou se a suspeita da existência de elementos radioativos desconhecidos. Poucos meses depois da descoberta do efeito produzido pelo tório, Marie e seu marido, Pierre Curie isolaram uma fração de um grama de um novo elemento a partir de uma tonelada de minério. Foi então a descoberta de um novo elemento que chamou se polônio, em homenagem a terra natal de Marie Curie. Alguns meses depois, ambos descobriram um elemento fortemente radioativo: o rádio. Ainda no ano de 1898, Ernest Rutherford realizou experimentos com um material radioativo utilizando uma tela fluorescente. Com auxilio de placas metálicas eletricamente carregadas descobriu que havia dois tipos de radiação, que chamou de alfa (α) e beta (β). A radiação α, concluiu-se que era de massa elevada e de carga positiva, pois se desviava no sentido da placa carregada negativamente. Hoje sabe-se que as partículas alfa são compostas de dois prótons e dois nêutrons. Como os prótons são positivos e os nêutrons não têm carga, essa partícula é positiva. E a radiação β, como se desviaram no sentido da placa carregada positivamente, foram consideradas como partículas negativas. Logo depois no ano de 1900, Paul Villard ao estudar uma das propriedades de urânio descobre outra forma de radioatividade que não apresentava carga elétrica, a radiação gama. Ele notou que essa energia não podia ser desviada de campos elétricos e magnéticos, supondo que se tratava de partículas e não de radiação.
Ernest Rutherford |
Henri Becquerel |
Ótimo!
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