Emissões
Radioativas
Existem três tipos de radiações, na qual
podem ser verificadas utilizando um bloco de chumbo perfurado, para permitir a
saída das emissões radioativas. Para obter-se a identificação da natureza das
radiações, aplica-se um campo elétrico na saída das emissões, e por fim,
utiliza-se uma placa fotográfica colocada acima do campo elétrico, para
registrar a trajetória das radiações.
Representação da trajetória das radiações |
Observando a figura 1, pode-se
constatar que a emissão que sofre um pequeno desvio para a área negativa da
placa é denominada emissão α (alfa). Já a emissão que sofre um desvio maior
para a área da placa positiva é chamada de emissão β (beta). A emissão que não
sofre desvio é chamada de emissão γ (gama).
Emissão
Alfa
As partículas da emissão α são
formadas por dois nêutrons e dois prótons, apresenta a carga positiva +2 e
numero de massa 4, sendo igual a um núcleo de hélio(42α2+).
As partículas alfa tem o poder de concentração baixo, portanto, traz pequenos
danos ao ser humano.
Representação da emissão α:
Emissão
Beta
A emissão Beta são partículas
negativas com carga -1 e número de massa 0. São constituídas por elétrons, que
são atirados em alta velocidade para fora de um núcleo instável. Por ele ter
uma massa extremamente pequena, o seu desvio é maior do que as partículas alfa.
Pode ocasionar danos sérios se produzida no organismo.
Por não existir elétron no núcleo, ele
é formado a partir de um nêutron, como mostra o esquema abaixo:
NÊUTRON ---> Próton + elétron + neutrino
O próton permanece no núcleo, o
elétron é expulso pelo núcleo e o neutrino possibilita o balanço energético das
reações, sendo uma partícula sem carga elétrica e de massa muito pequena.
Representação da emissão β:
Emissão
Gama
São ondas eletromagnéticas, sem massa ou
carga, que acompanham normalmente as emissões alfa e beta. Não possuindo carga
elétrica, os pólos positivo e negativo do campo elétrico não afetam sua
trajetória. Possuem um poder de penetração maior que os raios X, e sua
velocidade é igual ao da luz, ou seja, 300 mil km/s. É muito perigosa, podendo
atravessar um corpo humano e causando danos irreversíveis.
Representação da emissão γ:
Tempo
de meia-vida
Tempo de meia-vida de um elemento
radioativo é quando em um determinado tempo o elemento se reduz a metade. Um
exemplo é o césio-137, liberado no acidente nuclear de Chernobyl que levam 33
anos para meia-vida.
Conforme os elementos químicos vão se
desintegrando, a sua atividade e quantidade de energia vão reduzindo. No
radioisótopo quando sua massa se reduz à metade, a quantidade de mols, o número
de átomos e a atividade radioativa também se reduzem. O tempo de meia-vida não
depende de fatores como pressão, temperatura, da quantidade inicial do
radionuclídeo nem de composição química do material.
Exemplo:
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